Esse blog é destinado a alunos, professores e demais pessoas interessadas em trocar experiências sobre a língua inglesa.
terça-feira, 31 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Samba do Approach
Essa atividade é interessante para trabalhar o tema estrangeirismo, pois a música “Samba do Approach” utiliza várias expressões originárias de outros idiomas.
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull *
Hoje eu me amarro no Slash**
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash
Fica ligada no link
Que eu vou confessar, my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho engov
Eu tirei meu green card
E fui pra Miami Beach
Posso não ser um pop star
Mas já sou um nouveau riche
Eu tenho sex appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia um macho man
E de noite drag queen
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull *
Hoje eu me amarro no Slash**
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash
Fica ligada no link
Que eu vou confessar, my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho engov
Eu tirei meu green card
E fui pra Miami Beach
Posso não ser um pop star
Mas já sou um nouveau riche
Eu tenho sex appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia um macho man
E de noite drag queen
Letra de Zeca Baleiro, ilustrada por Fido Nesti
(*) Jethro Tull é uma banda inglesa de rock progressivo formada em Blackpool nos anos 60. Jethro Tull significa agricultor.
(**) Slash foi guitarrista da banda de rock americana Guns'n Roses,
formada nos anos 80. Considerado um dos melhores de todos os tempos, seu "git solo" na música "Sweet child o'mine" é tido como perfeito
(**) Slash foi guitarrista da banda de rock americana Guns'n Roses,
formada nos anos 80. Considerado um dos melhores de todos os tempos, seu "git solo" na música "Sweet child o'mine" é tido como perfeito
Primeira aula
1. Conversa informal sobre a música (título, letra...)e sobre os cantores Zeca Baleiro e Zeca Pagodinho.
2. Segundo o Novo Dicionário Aurélio, approach quer dizer elo, ligação, enfoque. Com base nesse dado, pergunte aos alunos o que eles entendem por “samba do approach” e o que espera encontrar na letra da canção.
3. Leitura do texto em grupos destacando as palavras que eles acham que não fazem parte da nossa língua.
4. Entregue os dicionários inglês-português e encomende uma pesquisa sobre as palavras destacadas por eles.
5. Ouçam a música e divirtam-se.
Segunda aula
- A partir da pesquisa feita pelos alunos (significado das palavras estrangeirs da música), discuta as definições encontradas.
- Defina estrangeirismo e explique que muita gente considera "sofisticado" e "elegante" empregar vocábulos importados mesmo quando há equivalentes em português. Discuta a Lei 1.676/99, do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta reduzir o estrangeirismo na mídia.
- Por fim, sugira que todos releiam o texto e tentem traduzir a intenção do autor ao chamar sua obra de Samba do Approach. Que hábitos ele descreve no texto? Que grupos sociais se identificam com essa linguagem? Peça que os adolescentes retomem suas anotações para debater em grupo. Observe que Zeca Baleiro mescla palavras recentes na nossa cultura a outras mais antigas, como ferryboat, macho man e pop star.
outra sugestão de aula utilizando essa música:
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Three little birds
Sugestão de aula utilizando a música “Three Little Birds” de Bob Marley.
Atividades:
1. Conversa informal sobre Bob Marley, sua vida e músicas.
2. Exibição do vídeo com a música.
3. Leitura da letra da música.

4. Tradução de dois versos da música:
Pitch by my door step - Pousaram no degrau de minha porta
Singing sweet songs - cantando doces canções
of melodies pure and true - ______________________
Saying "This is my message to you!" - _______________
5. Destaque do texto todos os cognatos.
Pitch by my door step - Pousaram no degrau de minha porta
Singing sweet songs - cantando doces canções
of melodies pure and true - ______________________
Saying "This is my message to you!" - _______________
5. Destaque do texto todos os cognatos.
6. Responda as questões sobre a música:
a) "This is my message to you". Qual foi a mensagem que a música passou para você?
b) Na sua opinião a letra da música tem a ver com a historinha no vídeo? Por que?
b) Na sua opinião a letra da música tem a ver com a historinha no vídeo? Por que?
7. Descubra a tradução do ditado abaixo, que utiliza também a palavra “bird”:
"a bird in the hand is worth two in the bush"
FONTE:
www.youtube.com.br
http://profjaime2.blogspot.com/
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Independency Day
Independence Day, commonly known as the Fourth of July, is a federal holiday in the United States commemorating the adoption of the Declaration of Independence on July 4, 1776, declaring independence from the Kingdom of Great Britain. Independence Day is commonly associated with fireworks, parades, barbecues, carnivals, fairs, picnics, concerts, baseball games, family reunions, and political speeches and ceremonies, in addition to various other public and private events celebrating the history, government, and traditions of the United States. Independence Day is the national day of the United States. (source: Wikipedia)
Sugestão de texto para trabalhar comparativo dos adjetivos
Let’s go to know Jenny!
This is Jenny. She’s my new neighbor and she’s my age. We sometimes hang out together, but she is not as nice as the other girls I know…
She says,
“I’m taller than Nora,
Younger than Sarah.
Thinner than Laura,
Prettier than Clara.”
And she goes on,
“I’m smarter than Carrie,
More beautiful than Sharon,
Much richer than Mary,
More elegant than Karen.”
Jenny is just thirteen,
But she thinks she’s a star.
She has the air of a queen
And loves to eat caviar!
Jenny doesn’t have a friend,
She says she doesn’t need any,
Her arrogance has no end
Her nickname is Queen Jenny!
Como utilizar ferramentas digitais para ensinar línguas estrangeiras
Blogs, vídeoconferências pela internet e outros recursos tecnológicos podem ser usados em sala de aula

Além das propostas mais comuns - pesquisa na internet, criação de blogs, troca de e-mails ou mensagens instantâneas e revisão no computador nos mesmos moldes da Língua Portuguesa -, as novas tecnologias também vêm promovendo uma espécie de redescoberta da comunicação oral nas aulas.
O maior estímulo está na possibilidade de realizar videoconferências pela rede mundial (leia a sequência didática). No mercado de trabalho, os contatos entre empregados de diferentes países de uma multinacional, antes restritos a viagens e conversas telefônicas, são hoje muito mais rotineiros com as imagens transmitidas por programas como Skype e Google Talk. "No caso das escolas, não é necessário que os destinatários das videoconferências ou videochats sejam falantes nativos. Muitas vezes, vale mais contatar estudantes da Romênia que também estejam aprendendo os mesmos conteúdos, como estruturas de apresentação", explica Andrea Vieira Miranda Zinni, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
Ainda mais completo, o trabalho com gêneros textuais com a ajuda da tecnologia pode envolver fala, leitura e escrita. No Colégio Miró, em Salvador, o professor Cláudio Muzzio propôs que a turma da 5ª série produzisse um programa de culinária em espanhol para ser apresentado para toda a escola. O trabalho, que começou com a pesquisa de receitas fáceis de fazer, incluiu a escrita de um roteiro passo a passo (até com propagandas para os intervalos), a gravação do programa em câmera digital e celulares e a edição no Movie Maker, um programa presente nas versões mais atuais do Windows. "Trabalhamos o vocabulário referente à comida, o uso de verbos no imperativo e a entonação, já que o jeito de ensinar uma receita é bem diferente da maneira de promover um produto nos comerciais", conta Cláudio.
O maior estímulo está na possibilidade de realizar videoconferências pela rede mundial (leia a sequência didática). No mercado de trabalho, os contatos entre empregados de diferentes países de uma multinacional, antes restritos a viagens e conversas telefônicas, são hoje muito mais rotineiros com as imagens transmitidas por programas como Skype e Google Talk. "No caso das escolas, não é necessário que os destinatários das videoconferências ou videochats sejam falantes nativos. Muitas vezes, vale mais contatar estudantes da Romênia que também estejam aprendendo os mesmos conteúdos, como estruturas de apresentação", explica Andrea Vieira Miranda Zinni, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
Ainda mais completo, o trabalho com gêneros textuais com a ajuda da tecnologia pode envolver fala, leitura e escrita. No Colégio Miró, em Salvador, o professor Cláudio Muzzio propôs que a turma da 5ª série produzisse um programa de culinária em espanhol para ser apresentado para toda a escola. O trabalho, que começou com a pesquisa de receitas fáceis de fazer, incluiu a escrita de um roteiro passo a passo (até com propagandas para os intervalos), a gravação do programa em câmera digital e celulares e a edição no Movie Maker, um programa presente nas versões mais atuais do Windows. "Trabalhamos o vocabulário referente à comida, o uso de verbos no imperativo e a entonação, já que o jeito de ensinar uma receita é bem diferente da maneira de promover um produto nos comerciais", conta Cláudio.
É preciso ir além do ensino para inglês ver
Essencial num mundo globalizado, um bom ensino de Língua Estrangeira na rede pública requer foco na formação dos professores.
Durante muito tempo, vigorou na sociedade a noção de que "pobre não precisa estudar outro idiomas porque nunca irá para o exterior". De forma um pouco mais velada, essa perspectiva respingou até mesmo nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que defendem a aquisição das habilidades de leitura como foco da disciplina. O Inglês - Língua Estrangeira mais ensinada nas séries finais do Ensino Fundamental - tornou-se, assim, uma espécie de patinho feio do currículo. As décadas de descaso cobram seu preço nos rankings de proficiência em inglês. Em um dos mais recentes, organizado pela rede de ensino de idiomas Education First, o Brasil aparece em 31º lugar, entre 44 nações.
Aceitar esse tipo de concepção é comprar uma visão estreita do ensino de idiomas: a ideia de que se aprende uma língua apenas por sua utilidade, quando ela possibilita muito mais - ampliar horizontes, mergulhar numa nova cultura e refletir sobre a própria identidade. O argumento elitista se derrete num cenário em que as possibilidades de comunicação com o mundo colocam a oralidade e a escrita no mesmo grau de importância da leitura. Esse novo contexto, entretanto, parece muito distante da realidade das escolas brasileiras, onde temos falhado em oferecer até o mínimo essencial. Parte do problema repousa na falta de profissionais qualificados. De acordo com um levantamento do Conselho Nacional de Educação (CNE), há o déficit de 47,6 mil professores da disciplina nas séries finais do Ensino Fundamental. E, dos que estão nas salas, menos de um terço tem formação específica (leia o gráfico na página 30).
O drama aumenta quando se percebe que mesmo os formalmente habilitados são, muitas vezes, despreparados. O livro Inglês em Escolas Públicas Funciona? traz depoimentos impressionantes sobre o tema. "Ao assumir uma turma de língua inglesa em uma escola estadual, meus alunos me contaram que haviam aprendido a contar até dez e que a professora anterior dissera que iria aprender a contar até 20 para, depois, ensinar a eles", relata Vera Lúcia de Menezes de Oliveira e Paiva, docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Também formadora de professores, Adelaide Pereira de Oliveira, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), relembra o tempo em que cursava Letras, quando a maioria de seus colegas não falava inglês e saía da universidade sabendo quase nada. "Hoje, como docente, ainda vejo a mesma coisa acontecer", afirma.
Aceitar esse tipo de concepção é comprar uma visão estreita do ensino de idiomas: a ideia de que se aprende uma língua apenas por sua utilidade, quando ela possibilita muito mais - ampliar horizontes, mergulhar numa nova cultura e refletir sobre a própria identidade. O argumento elitista se derrete num cenário em que as possibilidades de comunicação com o mundo colocam a oralidade e a escrita no mesmo grau de importância da leitura. Esse novo contexto, entretanto, parece muito distante da realidade das escolas brasileiras, onde temos falhado em oferecer até o mínimo essencial. Parte do problema repousa na falta de profissionais qualificados. De acordo com um levantamento do Conselho Nacional de Educação (CNE), há o déficit de 47,6 mil professores da disciplina nas séries finais do Ensino Fundamental. E, dos que estão nas salas, menos de um terço tem formação específica (leia o gráfico na página 30).
O drama aumenta quando se percebe que mesmo os formalmente habilitados são, muitas vezes, despreparados. O livro Inglês em Escolas Públicas Funciona? traz depoimentos impressionantes sobre o tema. "Ao assumir uma turma de língua inglesa em uma escola estadual, meus alunos me contaram que haviam aprendido a contar até dez e que a professora anterior dissera que iria aprender a contar até 20 para, depois, ensinar a eles", relata Vera Lúcia de Menezes de Oliveira e Paiva, docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Também formadora de professores, Adelaide Pereira de Oliveira, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), relembra o tempo em que cursava Letras, quando a maioria de seus colegas não falava inglês e saía da universidade sabendo quase nada. "Hoje, como docente, ainda vejo a mesma coisa acontecer", afirma.
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